Sensores
Cada sensor é composto por um recipiente cilíndrico com 16 eletrodos fixados em seu interior e igualmente espaçados. Através desses eletrodos se aplicam correntes elétricas e se medem os potenciais resultantes usando um hardware específico para essa tarefa. Em seguida, um software é utilizado para a reconstrução de imagens.
Nesses experimentos, o recipiente é preenchido com água salgada e corpos de prova são adicionados para conduzir os testes.
Vários sensores estão sendo testados nesse projeto. Os principais estão apresentados abaixo:
Versão 1
Consiste em um recipiente plástico com eletrodos de aço inoxidável fixados nas paredes internas. A conexão com os cabos por onde se aplicam as correntes elétricas e se realizam as medições de potenciais é feita através de plugs.
A espessura dos eletrodos é pequena nesse caso, o que está de acordo com a modelagem matemática, no entanto, a conexão entre os eletrodos e os cabos, feita através de plugs, favorece a contaminação por ruídos.
Versão 2
Visando maior precisão nas leituras, essa versão possui eletrodos em forma de parafusos, conectados diretamente aos cabos, sem a necessidade de usar de plugs.
Nesse sensor, os eletrodos são mais espessos e se tornam aparentes no interior do recipiente, o que não está totalmente de acordo com a modelagem matemática padrão para esse tipo de procedimento. Além disso, nessa versão, os eletrodos ocupam um percentual relativamente pequeno da parede interior do recipiente, o que torna mais evidente as dificuldades com a chamada impedância de contato.
Versão 3
Esse sensor apresenta o mesmo tipo de eletrodo da versão 2, porém o recipiente possui um diâmetro menor, resultando num percentual maior da área ocupada pelos eletrodos em sua parede interior. Além disso, os eletrodos são embutidos no recipiente, tornando-se menos aparentes e concordando melhor com a modelagem matemática
Versão 4
É similar à versão 3, porém nessa situação, o sensor é fixado em um tubo, utilizado para simular um escoamento multifásico